quinta-feira, 30 de junho de 2011

Promessa é divida!

Ontem me empolguei em escrever textos para este blog. Não porque eu ache que vai fazer muita diferença, afinal meus leitores são seletos, mas estava tão maravilhada que minha cabeça fervilhava de idéias sobre temas que eu gostaria de abordar.

Decidi que iria escrever sobre filhos, o meu em especial, e as lições que aprendi com ele. Também percebi que teria de escrever um texto que falasse do meu encontro com as palavras e do meu carinho por elas. E enquanto as idéias vinham surgindo, meio misturadas, mas muito intensas, ia pela primeira vez divulgando esse espaço a alguns amigos mais chegados.

E foi aí que uma das minhas amigas mais queridas, depois de ler um dos textos, me disse:
- Lili, teus textos são bons, vou seguir teu blog!

Eu fiquei transbordando de felicidade, pois embora não pareça, sou muito crítica de mim mesma e em geral, não gosto do que escrevo. E naquele instante, prometi a essa amiga que iria escrever sobre nós. Decidi naquele momento escrever sobre as A.M.I.G.A.S!

Pois bem. Pra quem vê a palavra “A.M.I.G.A.S” escrita de tal forma pela primeira vez, pode pensar que foi um erro, entretanto, não é. Pelo contrario, essa grafia está corretíssima, pois assim escrita, refere-se à Associação das Mulheres Independentes, Gatas e Altamente Super poderosas. Uma brincadeira que criamos nos tempos que saíamos todas juntas. Éramos 5. Todas solteiras, unidas por fins semelhantes de relações parecidas.

E numa dessas noites, em que o objetivo era dar risadas e curtir nossa amizade, por um desses desatinos do destino, surgiu a A.M.I.G.A.S. Era quase um grupo de apoio, não desses onde se choram as pitangas querendo a solução dos problemas pessoais e do mundo, mas de apoio contra a depressão que nos rondava em provocada pela solidão.

A vida se encarregou de encaminhar cada uma de nós, que somos realmente ímpares, mulheres decididamente maravilhosas. Uma casou, outra construiu a casa própria, a outra casou e separou, outra casou e teve uma filha e eu estou noiva. Depois dessa noite, muitas outras amigas integraram o grupo e apesar dessa aparente separação física que a vida nos impôs com seus caminhos diversos, continuamos unidas por laços que vão além da amizade! 

Beijos pra vocês e, lembrem-se sempre...  Amo todas!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Revendo conceitos

Eu parto do principio de que é hora das mulheres se libertarem das convenções. Houve o tempo em que rasgaram e incendiaram seus sutiãs, lutando por igualdade social. Mas que igualdade? Igualdade em quê, afinal?

Ganhamos o direito ao voto e ao trabalho, entretanto, fomos sobrecarregadas com o preço da dupla jornada e dos deveres sociais que continuam nos sendo impostos. Ganhamos menos que os homens, apesar de trabalhar tanto ou mais que eles. Mesmo assim, seguimos galgando espaços. Espaço na mídia, na política, nas empresas. Entretanto, perdemos espaço em nós mesmas.

A nossa liberdade não passa do portão. Hoje ainda, muitas mulheres, desconhecem a liberdade. E nem me refiro aos casos que tem surgido na imprensa falando do cárcere privado de algumas delas. Falo da liberdade do desejo, da liberdade de fantasiar seus sonhos e realizá-los pura e simplesmente por prazer.

Vejo psicólogos e sexólogos falando de mulheres que desconhecem um orgasmo e percebo o quanto as mulheres ainda seguem acorrentadas as teorias obsoletas de que o poder e o prazer pertencem exclusivamente ao universo masculino.

Ainda nos repreendemos por nossos desejos, pela vontade descobrir o ponto G e de provar do doce sabor do prazer sem barreiras. Ainda nos punimos pela atração e pela vontade de realizar nossas fantasias, com medo do que nosso parceiro pensará de nós.

Temos medo de expor o corpo por causa da celulite, da flacidez, da gordurinha localizada, do que os outros vão dizer. Temos medo de falar dos sentimentos pra não assustar o parceiro e assim, vamos nos anulando diante de nós mesmas e de nossas vontades.

E o mais cruel de tudo isso, é que geralmente, o homem que amamos procura em outra mulher o que lhes negamos na vida e na cama. 

Complicado Sentir

Ontem fiz uma terapia de grupo com uma amiga via MSN. Engraçado como a intimidade nos permite revelar segredos, mesmo que por meios digitais.

Eu vivo um desses momentos tranqüilos, enquanto ela sofre com a turbulência sentimental. Mesmo assim, percebi em sua palavras e atos, sentimentos muito semelhantes como os que vivenciei em épocas mais imaturas de minha existência.

Realmente, quando as coisas não são como gostaríamos, é natural desacreditar no amor, e até mesmo em nossa capacidade de escolha. Na verdade, percebo que as fases distintas, nos fazem aprender certas lições que, geralmente, conscientemente não percebemos.

Tenho me convencido que relacionamentos só podem ir além da paixão quando estão amparados em algo mais que atração. Óh sim! Atração é muito importante, e me desculpem as mulheres que dizem que sexo é conseqüência, eu discordo! Desejo e sexo são na mesma proporção do amor fundamentais para a relação. Mas na verdade, pra que um relacionamento perdure, é necessário algo que os casais nem sempre valorizam.

Trata-se da confiança. Eu diria que é difícil conceituar de forma simples o amor. Quem sabe defini-lo? Entretanto, creio que no amor cabem mais sentimentos do que apenas amor.

Amar é respeitar, valorizar, admirar e perdoar. Amar é confiar, dividir, repartir e unificar. Amor é mescla de carinho, atração, paixão, intimidade, sexo, parceria, proteção, desejo, cumplicidade e amizade sem esquecer uma pequena dose de ciúme que apimenta o sentimento.

Com o tempo, as experiências nos ensinam que o amor utópico da juventude não passa de ilusão e fantasia e que amor de verdade, não nos permite sofrer. A paixão nos faz suspirar, mas apenas o amor nos faz respirar suave pra não acordar quem dorme ao lado!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Saudade

Engraçado pensar em saudade e seu significado... Às vezes sentimos saudades de coisas tão palpáveis como um abraço especial ou o sabor de uma comida. Em outros momentos, entretanto, a saudade é tão surreal.
Sentimos saudades até de algo que nem vivemos. Eu sinto saudades de coisas que não fiz. Saudades das coisas que deixei de dizer no momento em que elas eram importantes. Sinto saudades do abraço que eu não recebi e que agora, mesmo que eu rodasse o mundo, jamais encontraria... pelo menos não fisicamente.
Há dias, uma angustia me apertava o peito e eu não distinguia suas causas. Agora percebo que geralmente a saudade é promovida pela solidão. Em certos casos, temos muitas pessoas próximas de nós. Pessoas que tem toda a importância, mas ainda assim, nos falta algo. E esse algo, nos faz sentir perdidos numa imensidão de sentidos. Desse turbilhão, nasce a solidão.
Engraçado o sentir, afinal, saudade se sente até daquilo que a gente ainda nem viveu!
Quando sós, buscamos companhia em nossos pensamentos, seja no passado, ou na projeção do futuro. Esse é o momento do encontro com a saudade! 

terça-feira, 7 de junho de 2011

Mulheres... por Arnaldo Jabor

Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais. É isto mesmo.
Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha?
As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São para "ver".
Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones?
Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados...
As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura.
Os machos estão com medo das "mulheres-liquidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!), é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "Valentina", a "Barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há.
Os "malhados", os "turbinados" geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou.
Ou, então, reprodutores como o Zafir, para o Robô-Xuxa.
A atual "revolução da vulgaridade", regada a pagode, parece "libertar" as mulheres.
Ilusão à toa.
A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro.
São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são "areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens.
Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60.
Não há mais o grande "conquistador".
Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeur, babando por deusas impossíveis.
Ah, que saudades dos tempos das bundinhas e peitinhos "normais" e "disponíveis"...
Pois bem, com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor (eu).

Mas ainda existem mulheres de verdade.
Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem "dentro de casa", o seu trabalho.
E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir um gosto pela música, pela cultura, pela família, sem medo de parecer um "chato" ou um "cara metido a intelectual".
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas.
Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou e-mails) românticos!!
Escutar no som do carro, aquela fitinha velha dos Beegees ou um cd do Kenny G (parece meio breguinha)...mas é tão boooom namorar escutando estas musiquinhas tranquilas!!!
Penso que hoje, num encontro de um "Turbinado" com uma "Saradona" o papo deve ser do tipo:
-"meu"... o meu professor falou que posso disputar o Iron Man que vou ganhar fácil!."
-"Ah "meu"..o meu personal Trainner disse que estou com os glúteos bem em forma e que nunca vou precisar de plástica". E a música???
Só se for o "último sucesso (????)" dos Travessos ou "Chama-chuva..." e o "Vai serginho"???...
Mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixem que criem estereótipos!!
Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza!!
Curta seu corpo de acordo com sua idade, silicone é coisa de americana que não possui a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza. E se os seus namorados e maridos pedirem para vocês "malharem" e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem... igual a feiticeira dos seriados de Tv:
Façam-os sumirem da sua vida!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Dia dos Namorados

Se aproxima o Dia dos Namorados. Sim, uma data comercial, mas também a oportunidade de dar demonstrações de amor.
Nem sempre, as pessoas conseguem demonstrar o que se passa em seu intimo e, as vezes, faz-se necessário um motivo para tais demonstrações... ou talvez... uma data!

Eis que aí está a oportunidade de fazer a declaração. Seja uma pequena surpresa, um flor roubada ou apenas uma lembrancinha... bom mesmo é estar com quem se ama... com quem vale a pena dividir momentos.
De nada adianta se esconder atrás de uma face de sentimentos frívolos. Cedo ou tarde a vida nos apresenta um grande amor. E depende de cada um saber agarrar a oportunidade e fazer a relação valer a pena...


O poeta Carlos Drumond de Andrade disse uma vez:
"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade".
A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional!



 Feliz Dia dos Namorados... aos que possuem um grande amor e aos que ainda estão a procura!

Quem sou eu

Minha foto
Indefinível mulher, com tantas fases quanto a lua. Um tanto louca, um pouco santa, apaixonada e determinada em conquistar o que mereço. Amante da escrita, valorizo os detalhes, todos, mesmo os mais insignificantes. Chorona, me emociono até com comerciais. Acredito que a verdadeira beleza está na simplicidade. E sou assim, despida de vaidades efêmeras, sem nunca abandonar um bom perfume e a maquiagem. No mais, descubra-me, pois ainda estou no caminho da minha identidade.