quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O país das bobagens!

Lendo um jornal de grande circulação no Rio Grande do Sul e ouvindo as notícias nacionais, tomei conhecimento sobre a polêmica que estão criando no caso da campanha publicitária da Hoppe, marca de lingery que tem a top model Gisele Bundchen como garota propaganda.

Gisele é uma das mulheres mais belas do planeta, considerada um exemplo de profissional e referência por não ter seu nome envolvido em escândalos. É também um referencial de postura no que se refere a sua vida pessoal, evitando exposição desnecessária, em resumo, é reconhecida no mundo todo por sua competência.

Aí vêm órgãos brasileiros (Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República diz em nota no seu site oficial que “A propaganda promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grandes avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas. Também apresenta conteúdo discriminatório contra a mulher, infringindo os arts. 1° e 5° da Constituição Federal”) tentando polemizar a sua estampa, dizendo que a dita campanha comercial é apelativa e traz contexto sexista. Pergunto-me, onde estão tais órgãos em horário nobre, quando são apresentadas cenas na “novela das 7”, com personagens que exageram nos trejeitos homossexuais influenciando nossos filhos?

Não sou preconceituosa e nada tenho contra a homossexualidade. Acredito honestamente que cada um tem o direito de ser como quiser, mas apresentar isso na televisão em horário em que o público infantil assiste e de forma que isso pareça certo, já é um pouco demais!

Dizem que o Brasil é um país onde a censura ficou pra trás junto com a ditadura, mas uma bela mulher em roupas íntimas (eu nem achei as imagens tão sensuais, pois o lingery apresentado pela campanha me passa a imagem de conforto e praticidade e não de sensualidade!) pode ser considerado inconveniente, mesmo no país das mulatas que sambam nuas do carnaval! (vendemos para o mundo a imagem de sensualidade e caliência das brasileiras, mas não podemos explorá-la quando se trata de nós mesmas e do nosso dia a dia??)

E no mais, qual mulher nunca usou de suas armas de sedução para alcançar certas regalias com o seu parceiro (seja ele namorado, marido ou amante!)?

Analisando certas bobagens que tenho visto e ouvido, realmente, obrigo-me a perguntar: - Que raios de país é este?? Tem gente que tem tempo (e inveja!) pra cuidar da vida da Gisele!!


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Quem perdeu??

Aliança por definição é o laço que prende duas ou mais entidades que se prometem mútua amizade e auxílio, casamento ou simplesmente, anel liso de ouro, que simboliza o casamento ou um comprometimento.

Outro dia encontrei perdida uma aliança e comecei a me perguntar quem poderia tê-la perdido? Primeiro por causa do valor, afinal trata-se de um anel de metal nobre. Depois pelo significado. Por via das dúvidas, guardei para restitui-la ao dono(a) (Isso se ele ou ela a procurar!!)

Creio que quando assumimos um compromisso afiançado pela simbólica aliança, o fazemos por sua importância, tanto na esfera social (já que o anel é um signo do compromisso diante da sociedade) quanto sentimental, onde o grande desejo é demonstrar todo o carinho e consideração que temos com o outro elo da relação.

Quando um casal decide usar uma aliança, deve ser porque não restam dúvidas quanto ao sentimento ou a relação em si. Por certo, o fato de ser a aliança um anel sem começo ou fim, deve representar, além da firmeza do compromisso, a vontade de que o amor, seja eterno (pelo menos enquanto dure, como disse certa vez um poeta!).

Mas se é assim, o que leva tão descuidado (a) amante a perder seu signo de compromisso? Certamente não foi o tamanho do anel, pois trata-se de uma aliança pequena. Terá sido a vontade inconsciente que a tirou do dedo anelar ou talvez apenas o descuido em si?

Bem, tanto faz! Mesmo assim, a aliança continua na minha mesa, indagando-me onde anda seu dono (a). E eu olhando pra elas todos os dias coloco em xeque a instabilidade do sentir humano...Será possível remover um sentimento do coração da mesma forma que tiramos um anel do dedo? Observando a peça me pergunto: - Aliança quem será que te perdeu? 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O verdadeiro conhecimento

Outro dia vi alguém desdenhar outra pessoa por seu grau de qualificação. Faculdade e graduação são primordiais para ser alguém. Será mesmo?
Não questiono a importância dos estudos, ao contrário no mundo coorporativo atual, graduação é pré-requisito para qualquer cargo. Mas a grande pergunta é: Ter formação acadêmica é o que nos faz “ser alguém”? Será o diploma que nos confere credibilidade? Serão os bancos acadêmicos que nos proporcionam caráter?
Infelizmente (ou felizmente!), desde muito cedo aprendi que valores como dignidade, respeito e caráter, são heranças que trazemos do berço e, que de nada adiantam faculdades e especializações se não nos especializamos na arte de viver!
Somos fruto das nossas vivências e das lições que aprendemos com as dificuldades e obstáculos que a vida nos impõe. Cada um pode assumir o seu papel, aumentando os problemas ou fazendo parte das soluções. Cada um pode tornar-se por vontade própria vitima ou herói nas situações.
Respeito ao próximo e suas crenças, humildade, reconhecimento ao outro, carinho, honestidade, trabalho em equipe, simpatia, iniciativa e até mesmo competência, são características intrínsecas a personalidade de cada um, que não acompanham o diploma. Prova disso, são centenas de recém formados (ou não tão “recém”) que ficam impossibilitados de exercer sua profissão por falta destes requisitos.
Creio que o grande segredo para o sucesso (sempre tão almejado!) não esteja basicamente relacionado ao nível de formação ou ao nome da faculdade, mas certamente, está atrelado ao trabalho sério e ético, baseado nos conceitos e valores que acompanham o caráter.
Conheço inúmeros casos de autodidatas que mal freqüentaram os primeiros anos dos bancos escolares, mas que se tornaram grandes personalidades por sua capacidade de aceitar o desafio e se adaptar a mudança. Grandes homens (ou mulheres), não são os que gritam alto e impõe sua vontade pela força, mas aqueles que conquistam seguidores por sua personalidade e liderança. (Mandar é bem diferente de comandar).
De nada adianta ser formado na faculdade, se as lições mais primordiais deixamos de aprender com a escola da existência, afinal, o verdadeiro conhecimento nasce no plano dos sentimentos...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Gatos

Tenho sentido uma vontade indescritível de distribuir presentes pra algumas pessoas. O presente? Gatos! Isso mesmo! Vou começar a distribuir gatos de presente. Não pra todo mundo, é claro! Mas apenas pra quem precisa.
Perguntarão-me por que eu daria um gato de presente a tais pessoas? A resposta é simples. Dizem as lendas, que os gatos têm sete vidas e assim, os presenteados ficarão ocupados em cuidar da vida (ou vidas) de seu novo bichano e deixarão de cuidar da vida de quem tem mais o que fazer.
Me irrita profundamente, gente que procura “guampa em cabeça de cavalo” e fica criando enredos pra dificultar um processo que é, geralmente simples. Tira-me do “sério”, gente que quer o holofote principal não por sua competência, mas por seus “pitis”. Parece-me que essas pessoas não querem ser reconhecidas por seu esforço e suas realizações (coisa que a maioria deseja!), mas por ter sido quem, afinal, conseguiu prejudicar alguém!
Gastam uma enorme quantidade de energia, desenterrando “mortos”, manipulando pessoas e maquinando em pensamento um plano infalível para “derrubar” o outro. Li uma frase certo dia que dizia: “O único motivo para alguém odiá-lo, é o desejo de ser exatamente como você é”. Eu começo a acreditar!
E foi observando pessoas que tentam polemizar ambientes e criar conflitos que percebi que tem muita, mas muita gente precisando de um gato de presente. Alguns precisam de um gato preto (coitadinho do bichano) pra combinar com o caldeirão e a vassoura (isso porque tem prazer em destruir e prejudicar o que já foi construído por um, ou por muitos), pra outros, um gatinho qualquer já serve (afinal, é só pra ocupar o tempo ocioso)!
E depois de distribuir os gatos (a minha lista de presenteáveis já tem uns 15 nomes e vem crescendo a cada dia!!), se ainda assim, restar tempo pra cuidarem dos outros, vou lançar uma promoção. Ainda não pensei no nome, mas o slogan será: “Pague as minhas contas, assuma as minhas dividas e ganhe inteiramente grátis o direito de cuidar (e falar) da minha vida! (Creio que terá uma grande adesão!)
Por certo, se determinadas pessoas se preocupassem com a própria vida o tanto que se preocupam com a dos outros, certamente estariam ocupadas demais para criar problemas e alcançariam com mais facilidade a almejada felicidade, isso porque, quando estamos em paz não nos sobra tempo pra procurar a guerra!
Paz e bem a todos!

(Pra quem leu este post: Gente, eu sei que os gatos não têm culpa e nem merecem certos donos, mas quem sabe, né? A tentativa é válida!!)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Milagre

Hoje, depois de um dia difícil, pensei em pedir a Deus um milagre que mudasse a minha vida, quando me lembrei de uma frase que sempre baseou minhas crenças.  Albert Einstein disse certa vez: -“Há duas formas para viver sua vida: Uma é acreditar que não existem milagres. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre”! Eu concordo com ele! Sim, eu acredito em milagres!

Acredito que tudo, tudo mesmo, tem um pouco de milagre. Enquanto vejo pessoas de joelhos pedindo a Deus “um milagre” (às vezes impossível), prefiro acreditar que tudo tem um pouco da mão de Deus. Que até mesmo as coisas mais simples, são milagres.

A vida é um milagre! Abrir os olhos e enxergar o mundo é um grande milagre. O desabrochar das flores, o orvalho da manhã as gotas de chuva na janela e o sussurrar do vento são bênçãos de Deus derramadas sobre o mundo e, podem sim, ser considerados verdadeiros milagres.

Recomeçar. Aprender com os erros e ter uma nova oportunidade (e mais uma, e outra, e tantas quantas forem possíveis!) é um milagre! A cada dia temos a oportunidade de rever nossas escolhas e optar pelo caminho certo. A isso, chamamos livre arbítrio e, esse presente também é um milagre!

Saúde, família, amigos e até as “coincidências” (se é que elas existem) são sempre milagres! Encontrar um grande amor (ou o amor simplesmente!), vivê-lo intensamente e ter a consciência da plenitude da existência, eu considero o maior de todos os milagres.

Aquilo que não se pode explicar, que vai além do nosso vão entendimento, não pode também ser considerado milagre?

Enfim, percebi quantas dádivas tenho recebido. Dei-me conta de quantos milagres tenho presenciado e o quanto tenho a agradecer. A vida é um presente que ganhamos ao nascer, depois torna-se responsabilidade de cada um de nós transformá-la num milagre!



"Tudo é merecimento, e eu tenho muito a agradecer"!

Quem sou eu

Minha foto
Indefinível mulher, com tantas fases quanto a lua. Um tanto louca, um pouco santa, apaixonada e determinada em conquistar o que mereço. Amante da escrita, valorizo os detalhes, todos, mesmo os mais insignificantes. Chorona, me emociono até com comerciais. Acredito que a verdadeira beleza está na simplicidade. E sou assim, despida de vaidades efêmeras, sem nunca abandonar um bom perfume e a maquiagem. No mais, descubra-me, pois ainda estou no caminho da minha identidade.