domingo, 31 de julho de 2011

O domingo está chegando ao fim, e só estou passando pelo blog para comunicar os leitores que este fim de semana não postei nenhum texto porque fui acometida por uma grave enfermidade, a preguiça!
Sim queridos leitores. Fui subjugada por tal moléstia e indolente, entreguei-me ao ócio!
Senti preguiça de tudo, de dormir, de acordar, de pensar (se é que isso é possível!), aliás, senti-me o próprio "bicho preguiça" enroscada entre os cobertores e edredons do meu "ninho", num fim de semana chuvoso e frio.
Mas prometo que amanhã retomo minhas atribuições e volto ao meu compromisso de postar temas pertinentes a atualidade (de acordo com a minha visão!)
Bom finzinho de domingo e um grande abraço aos meus leitores!



quarta-feira, 27 de julho de 2011

Quem é o animal?

Quando penso que nada mais me surpreende a maldade humana volta a me chocar. Hoje uma das notícias da página do bol na internet, falava do caso de um cão ainda filhote que foi enterrado vivo, depois de ser espancado por uma mulher em Blumenau, Santa Catarina.

Coincidentemente, recebi um e-mail falando de outro cão, resgatado coberto de sarnas, completamente doente e debilitado, que mal suportava o próprio peso, tamanha a fraqueza que apresentava e, que só foi salvo graças ao amor e empenho de uma jovem veterinária.

Não sei o que desencadeia tamanha maldade em um ser humano e desperta tanto ódio e agressividade contra um animal (abandono descuido e descaso também são considerados violência), seja ele da raça ou espécie que for.  Mas sei que nada, nada mesmo, justifica tamanha violência. Principalmente contra animais indefesos, que só revidam quando acuados e ainda assim, pelo instinto de sobrevivência. Pergunto-me o que leva um ser, dito racional, a descontar suas frustrações em um animal.



Conheço diversos exemplos em que animais contribuem para a recuperação de pessoas com as mais diversas necessidades. São casos de cães guia que mostram o caminho aos seus donos, cavalos que auxiliam na coordenação motora de crianças com síndrome de down, cães que defendem seus donos de perigos eminentes, entre tantos outros e, a retribuição que alguns animais recebem, são maus tratos físicos e psicológicos, quando não o abandono por parte dos seus donos.

Senti vontade de chorar ao me dar conta de que usamos o termo “animal” para rotular alguém age de forma brutal. Na verdade, os animais raramente tornam-se violentos e é uma ofensa aos bichos, compará-los com determinados indivíduos. (Quem é o animal mesmo?!)

Bicho não é lixo! E eles têm muito a nos ensinar com seus exemplos de amor e doação, enquanto nós, tão racionais, equilibrados e inteligentes, temos ainda valiosas lições a aprender com esses ricos bichinhos que são verdadeiros amigos e que se entregam de forma tão plena sem esperar nada em troca.




segunda-feira, 25 de julho de 2011

Meu jeito

Neste fim de semana, acompanhei o meu amor Rogério Bastos em mais uma de suas peregrinações pelo estado. Depois que ele palestrou no CFOR (Curso de Formação Tradicionalista) que aconteceu em Venâncio Aires, fomos a Santa Maria onde acontecia o CFOR regional.

Durante o retorno, entre a cantoria das crianças, nossas conversas e o mate, ouvimos uma música intitulada “As razões do Boca Braba” do João de Almeida Neto. Nela tem uma frase que gosto muito e com a qual me identifico ainda mais, que diz: “De gênio eu sou uma cachaça, mas de alma um guaraná”.

Realmente, analisando a frase, percebi que sou bem assim, mesmo! Sou difícil de lidar, não me esforço pra agradar pessoas com as quais não simpatizo. Se gosto, gosto muito e defendo, mas se detesto, bom, é melhor partir pra outra. Nem adianta me adular!

Não tolero mentira, não aceito injustiças e odeio que subestimem minha inteligência. Viro bicho quando percebo que existem más intenções por trás de uma ação. Não sei ser “puxa-saco”, não sei agradar se não to afim. Fica estampado na minha cara quando estou incomodada ou quando não gosto de algo. Chego a tramar mentalmente, afogamentos na privada (sempre com apoio da Isa, claro!). Infelizmente eu não sei disfarçar!

Meu grande defeito chama-se honestidade. Sou honesta em demasia e isso ofende quem não o é. Em geral, sou mal interpretada por quem não me conhece e me considera metida ou arrogante. Uma vez ouvi que se alguém fala mal de mim, ou está mal intencionado ou mal informado, o que em qualquer situação é ruim.

Em compensação tenho uma alma generosa. Não sei dizer não (bem ruim isso, pelo menos pra mim) e faço tudo pra auxiliar um amigo que precisa de socorro. Sou amiga demais, o que me causa algumas frustrações quando percebo que não sou correspondida. Decepciono-me com a falta de caráter de alguns, mas já me convenci que caráter é algo que ou se tem pra tudo, ou não se tem pra nada.

Amo de verdade. Não se dizer que amo se não sinto de forma profunda tal amor. Admiro qualidades e aceito os defeitos, mesmo sem entendê-los, por vezes. Torço pela felicidade das pessoas e desejo de coração, sempre o melhor ao meu próximo. Inveja é uma palavra que aboli do meu vocabulário há anos. Ciúme ainda não. Continuo a senti-lo por aqueles que amo, entretanto atualmente, em doses controladas.

Estou convencida que de gênio sou mesmo uma cachaça, e das mais bravas, mas com alma de guaraná. Quem sabe, o ponto da receita seja a mistura dos sabores?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Achado não é roubado!... Será??

Tem coisa pior que perder o celular? Ainda mais se ele for novinho, com menos de uma semana de uso e dentro dele estiverem todos os seus contatos? Eu não consigo pensar em nada mais complicado.

Atualmente todo mundo tem sua vida diretamente linkada ao celular. São contatos pessoais, números de trabalho, documentos, fotos, músicas, acesso a internet, tudo naquele maravilhoso aparelhinho que cabe no bolso e facilita uma barbaridade nosso cotidiano.

Bom, o detalhe é exatamente esse! O celular cabe no bolso (e cai dele também!). Esse foi o meu grande dilema na última semana. Depois de comprar o dito “smartphone” e colocar nele tudo que era necessário, eu o guardei no bolso e enquanto andava numa lotação em Caxias do Sul, a caminho da rodoviária, o celular escorregou e caiu. Distraidamente (pensando em tantas coisas que nem cabe nesse texto) desci da lotação sem me dar conta da perda e, quando percebi, já era tarde.

Imaginem o meu desespero, além de valor econômico do aparelho, dentro dele estavam todas as informações que eu precisava. Passado o pânico inicial de perceber a falta do celular e a vontade de arrancar os cabelos pela bobagem que fiz, foi a vez do desespero por não ter meios de comunicar as pessoas sobre a perda e o medo de usarem meu celular de forma inescrupulosa (mais inescrupulosa que se adonar dele!). 

A essa altura, não sabia se chorava ou pedia ajuda. Decidi pedir ajuda Apavorada e sem muita certeza do que fazer, pedi auxilio a um taxista que de forma muito cordial, começou a ligar para o meu número. Ainda mais prestativo enquanto eu mesma discava do celular dele para o meu, fomos de táxi (eu pagando a corrida, é claro!) até um dos pontos por onde a lotação devia passar para ver se encontrávamos o aparelho, mas nada.



Depois do susto, mais uma vez, me dei conta do quanto o jeitinho brasileiro impera, afinal, quem encontrou meu celular tinha todas as condições para devolvê-lo (se realmente fosse honesto), já que na memória do aparelho estavam todos os meus contatos. Se houvesse um pouco de pudor o ser humano se envergonharia de se apossar daquilo que não lhe pertence.

Em alguns casos a máxima de que o “achado não é roubado” não se aplica, especialmente quando existem meios de restituir ao dono, o objeto encontrado. E pasmem, escrevendo este texto, descobri que isso é lei!

O Código Civil expressa o seguinte:

Art. 1.233. Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor.
Parágrafo único. Não o conhecendo, o descobridor fará por encontrá-lo, e, se não o encontrar, entregará a coisa achada à autoridade competente
.
Percebo que o que falta é vergonha na cara, afinal, as pessoas tem se envergonhado das coisas erradas. Tem se envergonhado da honestidade, da honradez e solidariedade. E consideram-se muito espertas quando “encontram” um bem alheio ou quando recebem o troco errado e simplesmente não devolvem, porque pensam: - Ah, azar o de quem se perdeu nas contas! Mas quando é o contrário gritam e esperneiam por seus “direitos”.

Mal sabem quantas dificuldades e problemas podem estar sendo enfrentados por aquela pessoa e, o quanto uma gentileza acompanhada de atitudes de honestidade poderiam facilitar as coisas. Só eu sei o quanto tenho corrido para tentar recuperar meu número (ainda nem cheguei à fase dos contatos) e tudo poderia ter sido evitado se quem encontrou meu celular apenas tivesse atendido o celular quando o encontrou e não tivesse se achado no direito de se apossar dele.

Meu objetivo com esse post não é tocar a consciência de quem encontrou meu telefone, até porque talvez ela nunca leia esse texto, mas alertar para a falta de caráter que anda se alastrando mundo afora. Sim, pode não ser roubo ficar com o que não nos pertence, mas não deixa de ser falta de caráter!

Depois disso, fiquei pensando em como seria bom contar com mais gente solidária como aquele senhor taxista, ao qual eu nem ao menos perguntei o nome, mas que me auxiliou e socorreu numa hora tão difícil. Só o que pude desejar-lhe foi um agradecimento sincero e um “Deus lhe pague” de todo o coração! E tenho certeza que a sua boa ação será retribuída, afinal colhemos exatamente aquilo que plantamos!



quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amigos

Hoje é dia do amigo! Talvez, apenas mais uma dessas datas comerciais, pois, acredito que, dia do amigo é aquele em que alguém especial precisa de nós.

Dia do amigo é quando um deles perde um amor, ou quando precisa de colo, ou ainda quando se sente perdido e precisa de alguém pra conversar. Dia do amigo, é quando a gente lembra de um que faz tempo que não encontra e liga só pra dizer “olá”!

Mas pra servem os amigos?

Creio que amigos são anjos colocados em nosso caminho por motivos distintos. Uns pra nos motivar, nos estender a mão, para nos aconselhar, ou simplesmente ouvir. Outros pra dividir a gasolina da festa, a parceria da solidão ou risada gostosa de não saber do que está rindo.

O melhor amigo, nem sempre é o que concorda conosco, mas que está sempre ali pra nos apoiar. Que é honesto o suficiente pra nos dizer as verdades que às vezes, nem queremos escutar. Amigos partilham segredos, lagrimas e sorrisos e ficam mesmo quando a festa acabou.

Amigos são a família que Deus nos permite escolher e não existe aquele mais importante,  pois de maneiras distintas, todos são fundamentais! Pelo menos pra mim! Alguns amigos partem cedo e outros permanecem pela vida inteira. Uns deixam um grande vazio quando vão embora, enquanto outros preenchem nossos dias mesmo quando não estão!

Amigos são grandes amores que nada cobram, pois mesmo quando o destino separa duas almas amigas, os sentimentos duram para sempre! Não tenho muitos amigos, afinal, o que me vale é a qualidade... E os meus são os melhores amigos do mundo!

A todos os meus amigos, de longe ou de perto, que há tempos não vejo ou que vejo todos os dias, aqueles que ainda me ligam e aqueles que apenas recordam-se de mim como uma boa lembrança... UM FELIZ DIA DO AMIGO!

terça-feira, 19 de julho de 2011

A revolta do Ipê

Ontem recebi de uma amiga, um e-mail com o título "A revolta do Ipê". Confesso que tive a curiosidade aguçada, afinal, de que forma uma árvore poderia revoltar-se? Qual a minha surpresa quando lendo a matéria percebi que a natureza revida nossa falta de cuidados nos oferecendo... flores!
Este Ipê amarelo, serviu-me de exemplo e inspiração para nunca desistir diante das dificuldades e provações.

"Arrancaram-lhe as raízes e o transformaram em poste de energia elétrica, mas sem conformar-se com seu destino, o Ipê revidou de forma pacífica os desmandos do homem e renasceu florido".



domingo, 17 de julho de 2011

Pai...

No meu último texto, escrevi sobre o controverso mundo de pais e filhos, abordando a divergência nos conceitos educacionais entre as gerações. Escrevendo sobre isso, lembrei-me do meu pai. Entendi que devia prestar-lhe uma justa homenagem, escrevendo sobre ele.

Meu pai faleceu a 6 meses, teria completado 72 anos em junho, mas Deus decidiu dar-lhe o merecido descanso no dia 18 de janeiro de 2011. Ele morreu em casa e apesar de adulta, com mais de 30 anos, eu não estava preparada para perdê-lo. Ainda precisava dele. Sempre precisarei.

O Manoel, como eu gostava de chamá-lo, foi desses caras que tira sarro da vida.  Aprontou mil e uma peripécias e sempre tinha uma estória engraçada pra contar. Conhecia todas as piadas do mundo e adorava a fartura de uma mesa cheia. Na juventude foi um boêmio.
Meu pai não era o melhor do mundo, mas era o único que eu tinha e, apesar de nunca ter dito, sempre fui ligada a ele. Respeitávamos-nos, não como pai e filha, mas como índios da mesma tribo. Até na hora de partir, meu pai me escolheu.

Só depois que ele se foi, me dei conta de quantas coisas deveria ter-lhe dito. Do quanto devia tê-lo abraçado mais. Devia ter-lhe beijado a face não só nos aniversários e natais, mas em cada manhã, porque ao contrario da minha vã concepção, meu pai não foi eterno.

Hoje eu não posso abraçá-lo e a saudade é presença constante. Em cada rosto idoso que passa por mim na rua, em cada andar com dificuldade, eu vejo um traço do meu pai. Meu pai foi um guerreiro, lutou por muito tempo contra a enfermidade física, mas teve uma fé inabalável em todos os momentos. Ele me ensinou valiosas lições, mas a mais difícil de aprender, ele ensinou depois de partir... Ensinou-me que não devo deixar para depois o que pode, e deve, ser feito agora, porque o depois pode demorar demais, ou não chegar nunca. Ele me mostrou que o tempo cicatriza as feridas, mas não cura a saudade.

Meu propósito não é dar lição de moral e muito menos, dizer a alguém como agir, porém, é muito difícil ver partir quem amamos, então, sempre que possível, aproveite as oportunidades que a vida oferece de viver os momentos que um dia, poderão tornar-se as melhores lembranças de sua vida. Não perca a chance de dizer o quanto ama. Pode parecer insignificante, mas fará toda a diferença pra quem é tão importante, muitas vezes sem saber.


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Controvérsias

Entre os milhares de pensamentos que povoam minha cabeça, sem querer me peguei pensando sobre os filhos. Sobre o quanto é difícil ser filho hoje em dia, mas especialmente, o quanto tem se tornado difícil assumir o papel de pai ou mãe na atualidade.

Digam-me os especialistas, como educar os filhos?

Eu vivencio os dois papéis. O papel de filha, que comete seus erros, mas que nem sempre quer os pais por perto com aquele olhar acusador de “viu, eu te avisei”, apesar de, na hora que a coisa aperta procurar o acolhedor “colo da mãe” ou o “sábio conselho” do pai. Historicamente os conflitos fazem parte dos relacionamentos entre pais e filhos, entretanto, eu faço parte de uma geração que guarda residuais de uma educação rígida, onde pais mandavam e filhos obedeciam e, se assim não fosse, umas boas palmadas resolviam o problema.

Tomei as minhas na infância e no inicio da adolescência e estou aqui, fortinha e bem formada. Constantemente agradeço a postura dos meus pais que, ensinaram-me o certo e o errado, porque se não tivesse aprendido em casa, a rua, com certeza, teria me ensinado com muito mais severidade do que a usada por eles.

Hoje, porém, o papel de pai e educador, tem se tornado mais difícil e complexo. Vivemos dias em que os pais não podem sequer levantar a mão para uma palmada corretiva, sob pena de ser ameaçado pelo próprio filho e pelo conselho tutelar. Se a criança vai mal nos estudos, é porque tem déficit de aprendizado e não porque deixou de estudar para jogar “play 3” ou outra engenhoca qualquer. Castigo no meu tempo era ficar trancada em um quarto escuro “pensando no que fiz”, e sem chance de brincar com amigos na rua por pelo menos uma semana. Agora, castigo é ficar no quarto assistindo TV ou utilizando o celular que tem recursos de computador, inclusive com acesso a internet, outra coisa que não existia no meu tempo.

Questiono-me como sobrevivi à escola, afinal, naquela época não havia o Google com suas pesquisas maravilhosas, em que basta escrever uma palavra e centenas de referências aparecem. Eu tinha de ler, buscar pilhas de livros na biblioteca, fazer pesquisas e, mesmo assim, aprendi história, geografia, português, ciências, biologia, inglês, matemática e literatura. Por mais incrível que isso pareça, eu aprendi e ainda lembro-me de importantes lições que a escola me deixou.

No meu tempo não havia buylling, nem kit gay e nenhuma dessas bobagens que inventam pra influenciar as crianças. No meu tempo, éramos apenas crianças e convivíamos em harmonia. Agora as crianças já nascem adultas, falando com propriedade de assuntos que muitos adultos ainda não entendem bem. É a evolução, a tecnologia, mas, e a educação? Aquela que regra que devemos respeitar os mais velhos, obedecer aos pais e dizer palavras mágicas como “por favor”, “com licença” e “obrigado”?

Realmente, o mundo evoluiu muito nos últimos 50 anos e muitos processos foram facilitados, apenas tornar-se um bom pai ficou mais difícil. Meu filho que me desculpe, mas a fórmula dos meus pais deu muito certo comigo e, pro bem dele, vou aplicá-la em sua educação!


Meu pai me ensinou maravilhosas lições, mas as mais importantes eu aprendi quando ele me disse "Não". Só hoje eu entendo o quanto foi difícil pra ele...

terça-feira, 12 de julho de 2011

Viver

Acredito que em algum momento, todo mundo já se perguntou sobre o real sentido da vida. Por que estamos aqui? Por que, em determinadas situações, os fatos se desenrolam alheios a nossa vontade? Por que coisas inexplicáveis acontecem e colocam em cheque a nossa fé?

Hoje, o tema do meu post não será tão alegre quanto eu gostaria. Ao contrário, as palavras denunciam uma nota de tristeza pela incerteza do viver. Nascemos como um presente aos nossos familiares, crescemos com a expectativa de realizar grandes sonhos, mas a vida efêmera e instável as vezes nos cobra um preço muito alto pelo livre arbítrio.

Sim! Nada é por acaso, e Deus, conforme nos foi ensinado, sempre escreve certo por linhas tortas, entretanto, em determinados momentos nossas convicções são provadas. É o caso, quando alguém próximo de nós adoece gravemente ou sofre um acidente. Se for um jovem então, a revolta e a incompreensão aumentam, dominando nossa capacidade de raciocínio.
Engraçado é que, apesar da consciência de quão breve é a existência, normalmente, vivemos e agimos como se fôssemos eternos, esquecendo-nos desse detalhe singular chamado de morte.

Acredito que nesse plano, o principal propósito de cada ser humano seja a evolução. A evolução moral, que carrega em seu conceito o aprendizado do amor ao próximo. No dia que descobrirmos o quanto é importante aprender a amar, não nos padrões comercializados pelos meios de comunicação, mas o amor puro e fraternal, perceberemos que a efemeridade da vida é apenas uma ponte, que nos leva a procura de Deus.



Em tempo, aproveito para pedir um favor. Nesta quarta-feira, dia 13 de julho, ao meio dia, acontece uma corrente de orações pela jovem Andressa, dançarina do CTG Ronda Charrua de Farroupilha, 25ª RT, que sofreu um acidente no último fim de semana.

Lembre-se: A oração é um ato simples e gratuito, mas quem a recebe, ganha bem mais do que uma benção, pois tem um anjo amigo em oração.

Cão Professor

Outro dia escrevi sobre a amizade e lealdade dos cães. Hoje recebi essa belíssima mensagem. Realmente, creio que temos muito a aprender com estes animais!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Certo ou Errado?

Não sou noveleira! Em geral não assisto novelas na televisão. Não porque não goste de histórias, mas porque percebo os fatos e finais muito previsíveis. No final, o bandido morre ou é preso, a mocinha se casa com o mocinho e eles vivem felizes para sempre como nos contos de fadas, outro papo que não engulo.

Mas, num desses raros momentos, que parei para ver algumas cenas da “novela das 8”, que nem ao menos é transmitida a partir das 8, chamou-me a atenção o que está acontecendo com a personagem do Gabriel Braga Nunes, o Léo, em Insensato Coração.

Depois de semear maldades novela afora, ele vem sendo castigado por uma de suas vítimas do passado. Sofre humilhações, é obrigado a comer como um animal os restos de comida, vive num quartinho imundo e úmido, mas ainda assim não perde a vaidade. Por fim, depois de uma de suas investidas perde um dos dentes da frente e junto com ele vai-se a sua auto-estima.

No capitulo que assisti, Léo mal conseguia engolir a comida pela falta do tal dente. Possivelmente, o Brasil inteiro ao acompanhar a cena, sentiu-se vingado. Eu, entretanto, me comovi e inclusive fiquei com pena. Não por achar que ele não mereça castigo, mas por perceber naquele enredo, até onde pode ir o ódio e o desejo de vingança. Pior, por entender o quanto a ficção pode influenciar a realidade.

Quantas vezes, magoados por alguém, não sentimos o mesmo desejo de ter a alma lavada com a desgraça de quem nos feriu? Quantas vezes não imaginamos o outro sofrendo, exatamente como um dos atores das novelas, para que aprendesse a lição? Mas a pergunta que ficou martelando enquanto eu assistia a humilhação do Léo na TV é, em que diferem as maldades da Norma e do Léo? Baseada em quê ela pode condená-lo? E quantas pessoas foram prejudicadas ao longo da estória para que ela alcançasse o seu objetivo de vingar-se? O ódio, em nenhuma circunstância é bom conselheiro, especialmente quando se tratam das paixões humanas (se é que se pode confundir doença com paixão...)

A meu ver, Norma se iguala ao seu algoz, acobertada pela desculpa sórdida da vingança, tornando-se ainda mais vilã, assumindo o prazer insano de revidar. É doença esse desejo de subjugar o homem que a magoou. E não me digam que isso é amor, quem ama não deseja o mal, mesmo quando traída. Talvez até, quem foi ferido, nunca esqueça, mas ignorar às vezes machuca mais do que vingar-se.

Mas a pergunta que ainda não me respondi é, será que eu devo permitir que meu filho assista tal novela? As crianças aprendem com o exemplo, e eu sei que a novela é apenas ficção, mas os pequenos também sabem?



O poder do bem

Hora de escrever! Dei-me o direito de ficar ausente neste fim de semana para cuidar do meu amor, afinal, convenhamos que não há nada melhor que namorar, principalmente quando o fim de semana é basicamente perfeito.

Estava em dúvida sobre o tema e decidi que preciso fazer uma referência à transformação. Vivemos momentos turbulentos em diversos segmentos da sociedade. Declarações veladas, e algumas até, bem explícitas, de que a vingança e o poder são armas mortais aos inimigos de uns e outros.

E enquanto penso nisso e temo pelo rumo que as coisas tomam, busco meios de acreditar que os bons ainda são maioria. Sim, eu temo pelo futuro e, também pelo presente. Temo por perceber que a cultura instituída da esperteza e das conveniências é o que vale em nosso país.
E infelizmente, o significado de esperto é muito diferente do que diz no dicionário, pelo menos aqui no Brasil. Aqui, esperto não significa inteligente, ativo ou astuto como define a palavra, o conhecidíssimo “Aurélio”. Na verdade, seu significado tem mais a ver com o embuste ardiloso de enganar ou subestimar algo ou alguém, geralmente os honestos.

Enquanto tudo o que se houve nos noticiários são fraudes, roubos, mensalões e a famosa corrupção, que já instalou seu endereço fixo no meio político brasileiro, aqui, neste rincão sulino, eu presenciei no último domingo um belo espetáculo de arte e tradição.

Centenas de jovens, reunidos para o resgate da cultura gaúcha, através da dança, do canto, da poesia e principalmente, da integração. As danças reproduziam a história do Rio Grande do Sul e do Brasil. Em um belíssimo espetáculo, foram revividos em prosa e verso, personagens como Getúlio Vargas que “saiu da vida para entrar pra história”, entre tantos outros nomes que enobrecem o passado brasileiro. E em cada apresentação, percebia-se o amor e o orgulho de um país que oferece tão pouco, enquanto berço esplendido de todos os brasileiros.

Apesar da disputa, o respeito foi soberano. Grupos e entidades comemoraram e choraram juntos, vitórias e derrotas e, no fim das contas, a grande vitoriosa foi a tradição, revivida numa tarde fria de domingo.

Enquanto observava aqueles jovens, empenhados na preservação de valores, me dei conta que é hora de começar a revolução do pensamento. Eu acredito que os bons são maioria! Acredito na honestidade como ferramenta de crescimento social e econômico. Naquele instante, enquanto os jovens prestavam seu exemplo de cidadania, eu desejei transformar o significado do famoso “jeitinho brasileiro”. E já estou começando, afinal, eu faço parte da maioria, eu acredito no poder do bem!




quinta-feira, 7 de julho de 2011

Vocábulos

As palavras certas têm o poder de mudar uma história. Nos últimos dias ando mais emotiva do que de costume, deve ser TPM ou outra dessas oscilações hormonais femininas que nos deixam com as emoções a flor da pele. E como ontem chorei relembrando o Sheik, hoje não seria diferente ao receber um vídeo por e-mail, que eu até já conhecia, mas que me tocou profundamente.

Um homem cego sentado em uma rua qualquer, tinha a seu lado um papelão onde estava escrito: - Sou cego. Por favor ajude-me! Apesar da deficiência, poucos eram os que passavam e lhe jogavam uma moedinha. De repente, uma moça de passagem pela rua, pára, vira o papelão, escreve outra frase e vai embora sem dizer uma palavra. A única referencia do cego são os sapatos da jovem que ele pode tocar. A partir daquele momento todos que passaram pela rua, doaram moedas ao cego e ele ficou muito feliz. No fim do dia a jovem retorna e vê que sua atitude tinha auxiliado o idoso.  O cego, reconhecendo os sapatos pergunta a moça o que ela havia escrito. A jovem simplesmente responde: - Escrevi o mesmo que você, porém com outras palavras!

Na simplicidade do papelão aparecia a seguinte frase: Está um dia lindo, mas eu não posso vê-lo! Fiquei imaginando quantas vezes deixamos de usar as palavras certas com quem merece. Quantas vezes deixamos de estender a mão a quem precisa por pura preguiça ou má vontade. Quantas vezes deixamos de dizer algo, simplesmente por acreditar que não é importante ou necessário, quando aquela frase poderia fazer toda a diferença para o outro.

Enquanto milhões de pessoas pelo mundo precisam de ajuda, percebi que a mudança começa em mim. Dei-me conta que realmente, dizer as palavras certas (e às vezes, tomar a atitude certa) pode mudar o destino de uma história. A vida, a cada amanhecer, nos dá o direito de escolha. Podemos escolher nos esconder em nosso próprio mundinho de pequenas satisfações pessoais, ou, optar por fazer a diferença, tornando-nos o mundo de alguém.
Deus nos deu um caminho chamado destino, no qual sempre temos o direito de escolher entre as estradas do bem ou do mal!



quarta-feira, 6 de julho de 2011

Cachorro Amigo

Olha o que são as coincidências da vida! Vou pegar como gancho o blog do meu amor Rogério Bastos (http://rogeriobastos.blogspot.com), que em sua última crônica, escreveu sobre o cachorro amigo e o amigo cachorro. Eis que hoje de manhã bem cedo, recebo o link pelo twitter para a leitura de tal crônica e enquanto leio sobre o Scheik e a sua real lealdade, toca on line na rádio Terra Gaúcha uma música pra lá de emocionante intitulada “Caseiro”, do cantor Marcelo Oliveira.

Não pude deixar de me emocionar (e confesso que chorei enquanto escrevia esse post), com a belíssima letra que fala do cachorro amigo. Aquele que independente de qualquer circunstância está sempre à espera de seu o dono e o defende e protege de qualquer perigo. Cachorros são companheiros leais, verdadeiros amigos. Sempre dispostos a nos dar um carinho ou brincar conosco quando o mundo inteiro já nos abandonou. Eles nunca vão embora, mesmo quando brigamos com eles porque, em sua ânsia de nos agradar fizeram alguma estripulia. É tão diferente das pessoas que na primeira dificuldade, simplesmente partem sem nem se despedir.

O Scheik foi desses cães que impunha medo e respeito por seu tamanho e força. Mesmo depois de velho, soube aguardar até o seu fim, com paciência canina, o último carinho do dono, que foi dar-lhe o merecido descanso. Eu senti sua partida, pois dele emanava um amor incondicional por aqueles que, durante a vida na terra, tornaram-se sua família.

Como o Rogério sabiamente disse em sua crônica, o Sheik será inesquecível e suas histórias serão sempre lembradas, afinal, não é qualquer cachorro que tem a coragem de comer o presente de páscoa da Elisa!

Os cachorros não são acaso na vida de alguém, eles nos são dados como presente. Eu só não descobri ainda... Por que será que o cachorro vive tão menos que a gente?



terça-feira, 5 de julho de 2011

Compras pela internet? Nunca mais!


Sou super ansiosa. Sempre quero as coisas pra ontem e tanta impulsividade me rende, às vezes, alguns aborrecimentos.

Outro dia, acabei por comprar um telefone celular pela internet. Há meses vinha pesquisando em lojas e sites, mas como não era uma compra urgente, fui protelando até encontrar uma dessas “ofertas imperdíveis” num site de compras. Era um desses aparelhos modernos, de marca conhecida no mercado, com acesso a dois chips e internet, além de teclado Qwerty. Simplesmente M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O! Só faltava falar... (Olha só meu consumismo!)

Realizada a compra e o pagamento, bastava aguardar a chegada do produto. Conforme as instruções do vendedor, eu receberia a mercadoria em 2 ou 3 dias úteis, já que tinha pago a entrega via sedex. A compra foi feita na terça-feira e se minha matemática não falha, eu deveria receber o maravilho e novíssimo celular na sexta-feira, e teria um baita programa pro fim de semana, descobrir todas as suas incríveis funcionalidades.

Para minha frustração, o bendito celular não chegou e verificando o código de rastreamento, percebi que ao invés do envio por sedex conforme combinado, o vendedor havia despachado a mercadoria via PAC. Minha indignação foi às raias da loucura. Queria muito espancar o vendedor on line e a sua propaganda enganosa. Mesmo assim, depois de esbravejar e resmungar entre dentes por horas e horas, retomei a calma e parti atrás de informações. Após meia dúzia de explicações que não me convenceram, resolvi utilizar-me da única ferramenta que me restava e larguei: - Tranqüilo, eu vou agora mesmo qualificar o péssimo atendimento de vocês.

Por que tanto estresse? Bem, eu fiquei horas ansiosa aguardando impaciente a chegada do meu tão esperado celular e depois dessa, jurei que não faço mais compras pela internet, pelo menos não até surgir uma outra grande e imperdível oferta!  

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Segredos

Viver é andar de olhos vendados, mas ainda assim descobrir o caminho!

Ontem (domingo) me dediquei a não escrever nada. Nem receita de bolo. No máximo conversar com algumas pessoas pelo MSN, a fim de divulgar esse espaço e coletar opiniões. Recebi algumas manifestações positivas e isso me estimulou a continuar por aqui, escrevendo.

Aceito críticas e uma delas, muito lúcida, me disse que se eu quiser ser lida, devo escrever textos mais curtos e com fonte maior, agora, se eu quiser ser desvendada, bueno, aí sim, estou no caminho certo.

Minha resposta foi: - Todos nós queremos ser desvendados, descobertos, amados. Não por nossa beleza física ou capacidade intelectual, mas simplesmente por nós mesmos. Por gostar de ficar em casa, ou por ser baladeiro, por gostar de filme romântico ou por detestar. Tanto faz, todo mundo, sem exceção, quer ser amado.

Mas como amar aquilo que desconhecemos? Fico observando dezenas de casos de mulheres que são incrivelmente maravilhosas e ainda assim continuam solitárias, ou no mínimo, desiludidas com seus relacionamentos porque seus parceiros não sabem desvendá-las.

Sim, o inverso também é verdadeiro. Vejo uma crescente de mulheres que não sabem valorizar seus parceiros, ou ainda, que se vestem de pudores afastando aquele que poderia ser o grande amor da sua vida.

Enquanto fico me perguntando o que leva o ser humano a afastar seus pares, percebo que em geral, as pessoas têm medo. Medo de se machucar, medo de sofrer, medo de se magoar, de se envolver, de se comprometer, de se revelar... medo do abandono e da solidão. E por isso se recolhem ao seu próprio mundo. Não se dão conta de que é impossível perder o que não nos pertence. Escolhem a solidão assistida e esquecem-se de se despir das máscaras, de se entregar. Sem entrega, dificilmente haverá qualquer descoberta. A felicidade em geral, consiste em nos descobrirmos no outro, sem ter de mudar por isso.

 “Quanto maior o desejo por desvendar um mistério, maior valor será atribuído à descoberta” (Danilo Gomes)

sábado, 2 de julho de 2011

Um dia eu morro rica!

Tem uma frase que diz que quem não bebe, não tem história. Eu discordo! Afinal, hoje foi um desses dias que vale ser lembrado. E olha que eu nem bebi!
Inverno, um frio de “renguear cusco”, uma chuva fina e uma amiga me liga convidando pra ir visitar a festa das cucas numa cidade vizinha. Uma festa tipicamente alemã, onde são vendidas aquelas guloseimas maravilhosas e altamente calóricas que colocam em risco qualquer dieta.
Como era um sábado a tarde, desses sem muito o que fazer, e como a programação era só hibernar debaixo das cobertas mesmo, acabei topando a “indiada” e abaixo de água, pegamos a estrada.
Pra piorar o prognóstico de dia feio, a chuva apertou e o frio ficou mais intenso. A umidade era quase insuportável, mas valia o sabor das cucas coloniais de sabores que eu nem sabia que existiam, servidas com lingüiça cozida e um café quentinho.
Percebemos que além de comer e engordar, pouco aproveitaríamos do lugar por causa do tempo e decidimos ir “as compras”! Oba! Tem coisa melhor do que ir as compras com uma amiga? Saímos direto pra um hiper que estava com tudo, mas tudo mesmo em promoção.
Na hora de voltar pra casa, a motorista distraída, atravessa uma rua preferencial e ali, bem pertinho de nós, vinha um carro forte amarelo em alta velocidade.
Sabe aquelas cenas de filme em que a vítima vê a luz do outro carro se aproximando da sua janela enquanto grita desesperadamente? Foi assim! É exatamente como nos filmes. Só não dá tempo de gritar.
Por um fio de cabelo, escapamos do acidente, mas como “depois que passa a gente ri”, caímos na gargalhada, agradecendo nosso anjo da guarda que neste sábado chuvoso de inverno fez plantão e hora extra.
Além disso, já que gente perde o amigo, mas não perde a piada, aproveitamos pra inventar uma na hora. Hoje, nós quase realizamos o sonho de morrer ricas, afinal, quase fomos atropeladas por um carro forte!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Dias de Chuva

Comumente, não gosto dos dias de chuva. Enjoados, tristes, sem aquele solzinho que aquece os dias do inverno. Em geral, ninguém gosta! São dias cinzas, tristes.

Em dias assim, costumo levantar mal humorada, azeda mesmo! Saio da cama pensando no incomodo de andar pelas ruas, com a certeza de eu voltarei com os pés molhados por pisar numa daquelas tradicionais pedras soltas que habitam as calçadas.

Sem contar as pancadas que, as vezes, pegam os viventes desavisados em plena rua. Realmente, dias de chuva, são dias difíceis. Entretanto hoje, creio que acordei com outros olhos, nem feliz nem mal humorada pela chuva que caia fina sobre o interior do Rio Grande do Sul, apenas de mente e coração abertos.

Agasalhei-me bem, afinal, a falta de sol, me dá a impressão de que está bem mais frio do que a temperatura marcada no termômetro, calcei um par de botas, para que a “molhaceira” fosse mínima e saí de guarda-chuva em punho.
Enquanto andava pelas ruas a caminho do trabalho, percebi algo que até então não tinha notado. O balé dos dias de chuva. Sim, o balé! A música que embala esse belo espetáculo é som das gotas de chuva batendo nas folhas das árvores, nas poças de água e no chão, horas mais intensa, horas suave e doce. E os bailarinos, pessoas comuns como eu, andam pelas ruas com suas sombrinhas e guarda-chuvas coloridos numa coreografia cheia de graça, pulando aqui e acolá para evitar um deslize ou os pés molhados.
E observando essa inusitada apresentação de beleza impar, onde sombrinhas cheias de formas e desenhos coloridos bailam pelas ruas ao doce canto da chuva, me dei conta de que os dias tristes, existem para que saibamos, no momento certo, valorizar os dias alegres, e que mesmo a tristeza pode ser uma questão de ponto de vista. As vezes, para mudar nossa percepção, só é preciso abrir o coração!

Quem sou eu

Minha foto
Indefinível mulher, com tantas fases quanto a lua. Um tanto louca, um pouco santa, apaixonada e determinada em conquistar o que mereço. Amante da escrita, valorizo os detalhes, todos, mesmo os mais insignificantes. Chorona, me emociono até com comerciais. Acredito que a verdadeira beleza está na simplicidade. E sou assim, despida de vaidades efêmeras, sem nunca abandonar um bom perfume e a maquiagem. No mais, descubra-me, pois ainda estou no caminho da minha identidade.