Talvez
eu já tenha escrito sobre esse tema - olhando agora e fazendo um retrospecto
deste blog percebi que já escrevi muito mais do que me lembrava – mas ainda assim
vale a reflexão. Nos últimos dois ou três anos, comecei a encarar algumas
situações com um olhar mais crítico, reflexos da maturidade, creio eu, e,
talvez por isso, eu tenha ficado tanto tempo sem publicar aqui (isso e a
conclusão da faculdade, o início de uma pós, a criação de uma empresa e o
trabalho constante associados ao início de uma pandemia, uma conta na Netflix,
outra na Amazon Prime e, mais recentemente, uma assinatura da Disney Plus).
Mas
a verdade é que tenho preferido ser feliz a ter razão, e só isso já é motivo suficiente
para guardar minhas opiniões apenas pra mim – e, às vezes, para os amigos mais
chegados.
Acho que a pandemia tem um ‘tiquinho’ de culpa nessa decisão, especialmente porque acabo tendo mais tempo – e cada vez menos vontade – de usar as redes sociais. Sério, gente, nos últimos tempos está difícil ser feliz e ter razão concomitantemente. Não sei se as pessoas estão inquietas por causa do distanciamento social, ou se a fantástica vida maravilhosa compartilhada nas redes tem provocado insatisfações, mas a verdade é que quase toda postagem vira motivo de ressentimento.