terça-feira, 18 de outubro de 2011

Palavreando

Escrever, todos aprendemos, ao freqüentar os bancos das séries iniciais, mas sentir as palavras e escrever com o coração é um dom que poucos recebem.

Impressiona-me a capacidade de certas pessoas de brincar com as palavras. Acolheram as letras e em poucas linhas descrevem com riqueza de detalhes causos e momentos. Numa sucessão de temas que se misturam e se completam vão formando no imaginário do leitor um cenário, uma personagem e um sonho e, tele transportam quem, avidamente, acompanha os escritos.

Estimulando risos e lágrimas, às vezes, tem a capacidade de fazer com que o leitor se encontre ou se reconheça em cada linha. Quem nunca leu grandes obras e, fechando os olhos imaginou-se o herói do enredo ou a mocinha do romance?

Impressiona-me essa capacidade de transformar. E não pensem que são os leitores que viajam em sua imaginação enquanto lêem. Não! Esse privilégio pertence aos escritores. São eles que combinam de forma perfeita as palavras, promovendo tal passeio. Tem a capacidade de transcrever a emoção, de descrever o sentimento de tal maneira que a dor arde, também, no peito de quem lê.

Para conseguir tal façanha, creio eu, que seja necessário um infinito amor às palavras. É preciso ter um caso amoroso com as letras. Tornar-se cuidadoso amante da língua, conhecendo a fundo suas faces e segredos, palavreando os sentidos. Grandes escritores possuem o talento de brincar com as palavras e a habilidade de transcrever o amor como que vive constantemente uma arrebatadora paixão.


Para escrever, basta seguir as regras... para encantar é preciso quebrá-las!




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Quem sou eu

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Indefinível mulher, com tantas fases quanto a lua. Um tanto louca, um pouco santa, apaixonada e determinada em conquistar o que mereço. Amante da escrita, valorizo os detalhes, todos, mesmo os mais insignificantes. Chorona, me emociono até com comerciais. Acredito que a verdadeira beleza está na simplicidade. E sou assim, despida de vaidades efêmeras, sem nunca abandonar um bom perfume e a maquiagem. No mais, descubra-me, pois ainda estou no caminho da minha identidade.