terça-feira, 23 de agosto de 2011

Sim!! Eu pago (muitos!!) micos


Amar é pagar mico! Isso mesmo, quem ama paga os maiores micos do mundo! Faz declarações de amor, volta a agir como adolescente, manda flores, escreve bilhetinhos apaixonados, desenha corações, tudo para provar seu sentimento.

Esse lance de dizer te amo, como diria o grande Jabor, por si só, não basta. É preciso mais. Amar requer provas e demonstrações. E faz-se necessário sim, uma dose de micos e mais algumas atitudes, afinal, o amor não mora nas palavras, mas nos atos.

É um gesto de carinho, um abraço apertado, um olhar de cumplicidade, de consolo ou simplesmente, segurar a mão. O amor não vem implícito nas três palavrinhas que o mundo pára pra escutar na hora da novela. Ao contrário, o amor está em fazer o que ninguém mais faz pelo outro, naquelas coisas mais simples e aparentemente, insignificantes.

Eu digo que amo, quando fico velando o sono, quando fecho os olhos e, na imaginação materializo quem eu gostaria de abraçar. Digo que amo, quando dedico o primeiro e o último pensamento do meu dia a ele. Já cheguei a deitar sozinha na cama e imaginar que meu amado, estava ali, deitado nas minhas costas, de conchinha, só pra sentir a sua presença. Já liguei pra não dizer nada, apenas com o intuito de ouvir um... oi amor!

Amor não sai da boca, brota de um vale mais profundo e às vezes um tanto desconhecido. Vem do coração. Por mais incrível que possa parecer, eu (e quase todo mundo que conheço!) já acreditei que o amor fosse como um fenômeno único, como um cometa, que a gente só vive uma vez.

Felizmente aprendi que o amor como idealizamos, não é único, é apenas mera ilusão e, que amamos (ou pensamos que amamos) muitas vezes ao longo da existência, mas que quando o amor (enquanto sentimento acompanhado de atitudes que baseiam e fundamentam a relação) acontece, no tempo e com a pessoa certa, torna-se invariavelmente, um fenômeno, incrível e deliciosamente inédito!


Às vezes, Deus coloca pessoas erradas em nossa vida, para que saibamos valorizar quando encontrarmos a certa!

sábado, 20 de agosto de 2011

Dúvidas


O que é uma dúvida? Normalmente as pessoas definem como dúvida, o fato de não saber como agir. Entretanto, eu não acredito nisso. Não se pode ficar em dúvida quando não se sabe o que fazer, qual o caminho a seguir, quando não conhecemos as possibilidades de escolha.

Pra mim, dúvida, é quando a gente sabe exatamente o que fazer, mas ainda assim, tem medo. Tem medo de arriscar, de encarar as mudanças, de vencer as próprias limitações. Dúvida, é o medo de quebrar a cara e ter de recomeçar do zero.
Existe uma máxima que diz que não existem oportunidades perdidas, apenas oportunidades que os outros aproveitaram. Assim, entendo que dúvida, é ficar vendo o cavalo passar encilhado e deixá-lo ir embora simplesmente pelo temor de agarrar-se (com unhas e dentes!) a oportunidade.

Mudar não é simples, em geral, as mudanças trazem obstáculos. É como subir uma enorme montanha. Para chegar lá em cima, faz-se necessário muito empenho e força de vontade, demanda um grande esforço (às vezes físico, outras vezes emocional) para alcançar o topo da montanha, mas a vista lá do alto, normalmente compensa.

Mas e se não der certo? Bem, pelo menos eu terei tentado. Não dá pra saber se dará certo ou não. Não sem tentar, testar, experimentar. Se não der certo, sempre terei a oportunidade de recomeçar, independente de que altura da vida que eu estiver.

Enquanto houver vida em meu ser, um coração batendo em meu peito e uma alma cheia de sonhos, posso a cada manhã, levantar-me e recomeçar. Só não posso (e não devo!) desistir no meio da jornada, pois, a vida é muito curta para se ficar parado!

A vida pode até mudar as perguntas quando eu penso que tenho as respostas, mas é na mutação das certezas que reside a emoção de viver!




terça-feira, 16 de agosto de 2011

Quanto Vale?


Realmente, algumas coisas não têm preço. Entre as mais caras com certeza estão os momentos com quem amamos as horas de riso e as palavras de valorização e reconhecimento por um bom trabalho.

Entretanto, tem coisas bem mais simples e menos importantes, mas que podem valer um milhão. Tomar banho no chuveiro de casa, aquele que a gente conhece tão bem e dormir na própria cama, estão entre os 10 “Top Mais” do meu conceito. Principalmente depois de uma viagem de mais de 400 kilômetros e três dias de trabalho exaustivo.

Então, nada melhor que uma ducha quente pra relaxar e tirar as dores no corpo, herança das noites mal dormidas em cama de hotel (a cama não era lá essas coisas, mas o café da manhã compensava, exceto pelo liquidificador que começava a funcionar as 5:30 da manhã e parecia que estava ligado dentro do meu quarto!) e depois o merecido descanso (na minha cama!  \O/ ) pra ver se acordo nova em folha.

Good Night! Sweet Dreams...

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Divagando


Tenho pensado muito nas injustiças da vida. Se é que são injustiças, pois quando estudamos algumas filosofias religiosas a diversidade humana e social é explicada como carma, resgate ou pagamento.

Mesmo assim, ainda me pergunto por que crianças nascem com deformidades ou sofrem de doenças, às vezes incuráveis. Por que alguns pais precisam enterrar seus filhos quando esse é o caminho inverso, na ordem natural do viver. Por que pessoas boas sofrem privações e enfrentam as mais cruéis dificuldades enquanto outros desperdiçam o pão sem nem ao menos olhar pros carentes que ficam olhando pela vidraça (quando conseguem chegar até ela!)

Sofro ao ver crianças nas ruas passando frio, sentindo fome, pedindo amor. Sofro ao me perguntar por que a igualdade social apregoada nunca irá além da utopia. Sofro por ver que apesar do bem ser maioria e dos homens unirem-se diante das catástrofes que assolam o mundo atual, ainda existem maus que transitam indiferentes sobre a dignidade humana.

Desconheço os meios para solucionar as desigualdades, mas com certeza não são campanhas pra doar roupas velhas e comida. Acredito que apenas uma revolução pacífica, baseada nos conceitos de amor ao próximo (ensinados a mais de 2 mil anos por Jesus Cristo) podem iniciar essa transformação.

Essa mudança passa pela alma, pelo entendimento de que o que realmente importa não cabe na carteira (a não ser que seja a foto de quem mais amamos!). Não quero pregar “moral de cuecas”, não me cabe esse papel de Madre Teresa de Calcutá, afinal, sou um tanto “mundana e carnal”, permeada por desejos e pecados pessoais. Mas o que sinto e como sinto com relação ao meu próximo, depende de como eu percebo as suas necessidades. No fim, talvez uma palavra, uma gentileza ou um minuto do meu tempo, valham bem mais do que qualquer outra coisa.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Pelo bem dos filhos

Hora de escrever e, eu não sei exatamente sobre o quê! Então, acabei de decidir que vou escrever sobre meu filho. Por quê? Porque estava organizando as fotos para a pasta de vivência tradicionalista dele e recordando o quanto me deixava feliz pensar na continuidade do meu DNA.

Quando desejamos ter filhos, antes mesmo da sua gestação, já planejamos o futuro do nosso rebento. Sonhamos um destino luminoso, cheio de realizações e como projeto inicial, decidimos que não seremos como os nossos pais. Queremos ser atenciosos, compreensivos e juramos nunca, nunca mesmo, perder a paciência com aquele serzinho que ainda nem nasceu.

Mas aí, nasce o bebê e junto com o amor, vêm as dores de barriga, as noites mal dormidas e as pressões externas, e toda a paciência e boa vontade se esvaem junto com o nosso bom humor. A criança cresce e antes mesmo da adolescência já começa a nos testar. Deseja coisas impossíveis, acha que tem todos os direitos e nenhum dever. Insiste até cansar. E o nosso planejamento de nunca brigar com os filhos e a filosofia da educação baseada no diálogo vão de mãos dadas, por água abaixo. (Eu brigo até ser ouvida! E atendida!)

Parece que, simplesmente, os filhos não entendem que amor significa também, saber dizer não! Que com permissividade não se consegue ensinar nada! Aliás, parece que muita gente não tem se dado conta disso.

Vejo pais que permitem demais e no fim das contas, tem de buscar seus filhos na sarjeta do mundo dos vícios. Vejo pais que fecham os olhos e se enganam querendo acreditar numa recuperação que fica cada vez mais distante. Vejo bons pais (será que são mesmo bons?) que premiam maus filhos com presentes e viagens, quando na verdade deveriam endurecer suas atitudes pra mostrar o que é certo e errado, o bom e o ruim.

Muitas vezes me cobrei ser uma mãe má, dessas que corrige os filhos e que diz muito mais “nãos” do que “sins”. Mas hoje, montando a pasta para o concurso do meu filho, olhando suas fotos e sua trajetória, percebo que plantei uma boa semente e que, bem ou mal, ele vem aprendendo que vencer demanda esforço, que o fácil de hoje, não garante a felicidade de amanhã e que, é melhor uma mãe má, chata e irritante, do que uma mãe que deixa tudo e que tudo permite, porque simplesmente não se envolve e muitas vezes nem se importa!

Um dia (talvez quando for pai) meu filho entenda algumas das minhas atitudes e pense em seu intimo (mas bem, bem no íntimo, porque eu mesma, apesar de saber ainda não expressei isso pra minha mãe!) que eu estava certa e que graças a minha chatice ele tornou-se um grande homem.

Depois de tê-lo parido e criado, observando as almas que se perdem mundo afora, mudaram os sonhos que um dia sonhei (são bem mais singelos!), e hoje, meu grande desejo é que, quando adulto, baseado nos valores que aprendeu comigo, ele se torne (antes de qualquer outra coisa) um homem de bem!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Eu acredito!

Folha em branco e eu me mixando pra escrever. Assuntos não me faltam, mas a inspiração anda limitada. Creio que por causa das impressões que tem me acompanhado em relação a alguns temas.

Eu sinto saudade da minha juventude. Não que eu me sinta velha, ao contrário, acho que o ápice da minha existência começa agora, com maturidade para as escolhas e com discernimento para as decisões. E é por pensar assim, que um tema recente tem ocupado grande parte dos meus pensamentos.

Nos últimos dias, o mundo tradicionalista se reuniu em convenção para rever suas regras. Entre as proposições para alteração, estava o limite de idade para concorrer à prenda, que até então, a nível estadual era de 24 anos. Duas gurias de coragem e personalidade defendiam a proposta de que a idade limite deveria ser de 30 anos, visto que, as mulheres têm protelado o matrimônio e a maternidade priorizando os estudos e a faculdade e, que aos 30, essas obrigações já estariam encaminhadas e a prenda poderia, de forma plena, ocupar seu cargo e desenvolver um trabalho competente, baseado em seu poder de análise mais maduro e também na certeza do desejo de ser prenda.

A Comissão entendeu que a possível diferença de idade entre as candidatas poderia prejudicar as mais jovens no processo do concurso ou criar conflitos em função da diferença de idade. E por fim, ficou decidido e estabelecido que a idade limite para ser prenda deva ser no máximo, 27 anos.

Honestamente, eu discordo da comissão! DISCORDO! DISCORDO! DISCORDO!

A primeira vista, considero essa análise preconceituosa, afinal, aos 30 anos mal estamos começando nossa vida, dita, adulta. Depois, determinar com que idade eu devo (ou posso) ser prenda, tolhe o meu direito de escolha, pois, ou sou prenda quando estou no inicio da minha jornada existencial, ou não serei nunca mais, porque o MTG não permite! Além disso, nos estudos e no trabalho temos de superar as diferenças e conviver harmoniosamente com pessoas das mais diversas gerações, por que no prendado a diferença de idade torna-se um problema?

Ah sim! Quanto mais madura a mulher, mais segura de seus desejos e vontades, maior o seu poder de escolha e convencimento. Maior o discernimento e também a clareza de seus pontos de vista. Melhores tornam-se seus critérios de avaliação, muito mais ampla se torna a sua capacidade de defender suas idéias e mais fortes se tornam seus argumentos (a exemplo das gurias que defenderam a idade limite de 30 anos!)

Enfim, só posso supor que a comissão do MTG (e quem votou contra a proposta!) considere que mulheres pensantes (não que as mais jovens não o sejam, às vezes elas só não tem certeza dos seus desejos ou lhes falta à experiência para expor e defender suas idéias.) e experientes, sejam um problema. Eu não sou menos prenda depois dos 30, pelo contrário, sou tão ou mais prenda do que fui enquanto ostentei uma faixa, porque hoje, tenho a segurança e o conhecimento que acompanham a minha experiência.

Será esse o medo de “alguns”??

Não quero e nem posso mais concorrer à prenda, mas ainda acredito na ideologia de um movimento que um dia me seduziu com seus encantos e belezas. Mas que, creio eu, só será pleno quando deixar de criar regras baseadas em preconceitos e passar a aplicar a raiz de seus conceitos, motivando os tradicionalistas na realização de um trabalho único e coeso. Enquanto os interesses pessoais e as disputas de beleza forem o foco principal das políticas tradicionalistas, o movimento tornar-se-á limitado andando sempre um passo atrás.

Eu (ainda!) sonho um Movimento Tradicionalista para todos!


Quem sou eu

Minha foto
Indefinível mulher, com tantas fases quanto a lua. Um tanto louca, um pouco santa, apaixonada e determinada em conquistar o que mereço. Amante da escrita, valorizo os detalhes, todos, mesmo os mais insignificantes. Chorona, me emociono até com comerciais. Acredito que a verdadeira beleza está na simplicidade. E sou assim, despida de vaidades efêmeras, sem nunca abandonar um bom perfume e a maquiagem. No mais, descubra-me, pois ainda estou no caminho da minha identidade.