sábado, 2 de julho de 2011

Um dia eu morro rica!

Tem uma frase que diz que quem não bebe, não tem história. Eu discordo! Afinal, hoje foi um desses dias que vale ser lembrado. E olha que eu nem bebi!
Inverno, um frio de “renguear cusco”, uma chuva fina e uma amiga me liga convidando pra ir visitar a festa das cucas numa cidade vizinha. Uma festa tipicamente alemã, onde são vendidas aquelas guloseimas maravilhosas e altamente calóricas que colocam em risco qualquer dieta.
Como era um sábado a tarde, desses sem muito o que fazer, e como a programação era só hibernar debaixo das cobertas mesmo, acabei topando a “indiada” e abaixo de água, pegamos a estrada.
Pra piorar o prognóstico de dia feio, a chuva apertou e o frio ficou mais intenso. A umidade era quase insuportável, mas valia o sabor das cucas coloniais de sabores que eu nem sabia que existiam, servidas com lingüiça cozida e um café quentinho.
Percebemos que além de comer e engordar, pouco aproveitaríamos do lugar por causa do tempo e decidimos ir “as compras”! Oba! Tem coisa melhor do que ir as compras com uma amiga? Saímos direto pra um hiper que estava com tudo, mas tudo mesmo em promoção.
Na hora de voltar pra casa, a motorista distraída, atravessa uma rua preferencial e ali, bem pertinho de nós, vinha um carro forte amarelo em alta velocidade.
Sabe aquelas cenas de filme em que a vítima vê a luz do outro carro se aproximando da sua janela enquanto grita desesperadamente? Foi assim! É exatamente como nos filmes. Só não dá tempo de gritar.
Por um fio de cabelo, escapamos do acidente, mas como “depois que passa a gente ri”, caímos na gargalhada, agradecendo nosso anjo da guarda que neste sábado chuvoso de inverno fez plantão e hora extra.
Além disso, já que gente perde o amigo, mas não perde a piada, aproveitamos pra inventar uma na hora. Hoje, nós quase realizamos o sonho de morrer ricas, afinal, quase fomos atropeladas por um carro forte!

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Indefinível mulher, com tantas fases quanto a lua. Um tanto louca, um pouco santa, apaixonada e determinada em conquistar o que mereço. Amante da escrita, valorizo os detalhes, todos, mesmo os mais insignificantes. Chorona, me emociono até com comerciais. Acredito que a verdadeira beleza está na simplicidade. E sou assim, despida de vaidades efêmeras, sem nunca abandonar um bom perfume e a maquiagem. No mais, descubra-me, pois ainda estou no caminho da minha identidade.