quinta-feira, 7 de julho de 2011

Vocábulos

As palavras certas têm o poder de mudar uma história. Nos últimos dias ando mais emotiva do que de costume, deve ser TPM ou outra dessas oscilações hormonais femininas que nos deixam com as emoções a flor da pele. E como ontem chorei relembrando o Sheik, hoje não seria diferente ao receber um vídeo por e-mail, que eu até já conhecia, mas que me tocou profundamente.

Um homem cego sentado em uma rua qualquer, tinha a seu lado um papelão onde estava escrito: - Sou cego. Por favor ajude-me! Apesar da deficiência, poucos eram os que passavam e lhe jogavam uma moedinha. De repente, uma moça de passagem pela rua, pára, vira o papelão, escreve outra frase e vai embora sem dizer uma palavra. A única referencia do cego são os sapatos da jovem que ele pode tocar. A partir daquele momento todos que passaram pela rua, doaram moedas ao cego e ele ficou muito feliz. No fim do dia a jovem retorna e vê que sua atitude tinha auxiliado o idoso.  O cego, reconhecendo os sapatos pergunta a moça o que ela havia escrito. A jovem simplesmente responde: - Escrevi o mesmo que você, porém com outras palavras!

Na simplicidade do papelão aparecia a seguinte frase: Está um dia lindo, mas eu não posso vê-lo! Fiquei imaginando quantas vezes deixamos de usar as palavras certas com quem merece. Quantas vezes deixamos de estender a mão a quem precisa por pura preguiça ou má vontade. Quantas vezes deixamos de dizer algo, simplesmente por acreditar que não é importante ou necessário, quando aquela frase poderia fazer toda a diferença para o outro.

Enquanto milhões de pessoas pelo mundo precisam de ajuda, percebi que a mudança começa em mim. Dei-me conta que realmente, dizer as palavras certas (e às vezes, tomar a atitude certa) pode mudar o destino de uma história. A vida, a cada amanhecer, nos dá o direito de escolha. Podemos escolher nos esconder em nosso próprio mundinho de pequenas satisfações pessoais, ou, optar por fazer a diferença, tornando-nos o mundo de alguém.
Deus nos deu um caminho chamado destino, no qual sempre temos o direito de escolher entre as estradas do bem ou do mal!



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Quem sou eu

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Indefinível mulher, com tantas fases quanto a lua. Um tanto louca, um pouco santa, apaixonada e determinada em conquistar o que mereço. Amante da escrita, valorizo os detalhes, todos, mesmo os mais insignificantes. Chorona, me emociono até com comerciais. Acredito que a verdadeira beleza está na simplicidade. E sou assim, despida de vaidades efêmeras, sem nunca abandonar um bom perfume e a maquiagem. No mais, descubra-me, pois ainda estou no caminho da minha identidade.